O festival “Window Into Europe” foi encerrado com o novo filme do Danila, Dubrovsky, baseado no livro de Alexander Pushkin. Em uma entrevista exclusiva com FilmPro, Kozlovsky falou sobre a interpretação moderna do romance clássico e revelou os seus planos para o futuro.
Você acha que é correto chamar o seu personagem em “Dubrovsy” de o “herói do nosso tempo”?
Eu nem sempre entendo o que o “herói do nosso tempo” significa quando me perguntam isso. Eu já fui questionado sobre isso frequentemente quando o filme “Soulless” saiu. Eu acredito que eles são a investigação de nosso tempo. Ao interagir, eles mostram suas próprias qualidades humanas – tanto as melhores e as piores. Meu personagem em “Dubrovsky” tem 25 anos e é um advogado bem sucedido. Por causa de dificuldades familiares, ele se encontra em uma Rússia muito diferente, que tem uma visão muito superficial. Ele passa por novos desenvolvimentos, mudando sua visão da vida e do próprio país.
Qual é o público-alvo do filme?
“Dubrovsky” pode atrair qualquer público.
Quando as pessoas falam sobre filmes, observa-se que muitas vezes eles não são tão profundos como o roteiro (fontes primárias). Você acha que filmar os filmes é um ato nobre?
Não tem nada de errado com os filmes. Se os donos estão tentando encontrar um pedaço de algo relevante, tópico, necessário para o presente nos scripts, então é bastante nobre!
Em primeiro lugar, um lembrete da existência de uma obra clássica é muito importante. Em segundo lugar, é chamado de “clássico” porque é sempre moderno, em sintonia com o presente. Outra coisa – uma questão de estilo, gosto e as idéias do filme.
Hoje, clássicos, best-sellers mundiais e biografias de pessoas importantes são muitas vezes filmados. Na sua opinião, isso é devido à falta de novas histórias?
Depende dos motivos dos diretores. Para algumas pessoas, as filmagens de um filme são um sonho. E outra pessoa pode estar filmando porque não conseguiu encontrar melhores histórias. E sobre Vampire Academy, em que eu fiz parte, este é verdadeiramente um bestseller internacional, atraindo cineastas.
Ao mesmo tempo, existe uma crise ideológica, claro. Os bons roteiros nunca estão em número suficiente, mas isso não significa que eles não estão lá! Eu realmente leio os scripts de autores russos e posso lhe garantir que há histórias muito interessantes!
Quais são os seus planos para o futuro?
Parte dos planos eu não posso revelar por conta de promessas e compromissos, mas há um projeto muito interessante e ambicioso chamado “Viking”, dirigido por Andrei Kravchuk. A pré-produção está em andamento há algum tempo já e espero que as filmagens começarão em fevereiro de 2014. Este filme é dedicado não só para os Vikings, mas também à vida do príncipe Vladimir.
Você interpreta personagens muito diferentes, às vezes diametralmente oposto, aos heróis. Podemos dizer que esta abordagem é a sua estratégia?
Eu acho que é a estratégia de qualquer artista – escolher um papel fundamentalmente diferente para poder desenvolver e não “ficar parado”. Além disso é uma questão de sorte, o desejo das pessoas de trabalhar com você e oferecer-lhe esses papéis “diferentes”.
Gostaria de interpretar um vilão?
Você não vai encontrar um ator que não gostaria de interpretar um vilão. Em 90% dos casos. Estou interessado em personagens negativos complexos, tridimensionais e bem composto.
Fonte: KozlovskyBrazil
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